Por sermos humanos, na mesma proporção que criamos problemas, criamos sentidos e memórias. O tempo, em sua dimensão cíclica, não precisa necessariamente do homem para vir-a-ser. Mas nós, de maneira indelével, nos incrustamos em suas indiferentes entranhas e lhe doamos valor simbólico, suprassensível, afetivo, morfológico, humano... A partir daí se abre (para além da subsistência cotidiana) essa necessidade de restabelecer nossas vivências, de revigorar acintosamente nossas percepções e perspectivas de futuro, que se destilam num emaranhado de alegrias, tristezas, encontros, confrontos, embates, frustrações, conquistas, abraços, derrotas... Dizem que há tempos perdidos. Dizem que há tempos aflitos. Dizem que há tempos contritos. Dizem que há tempos restritos. Mais como distinguir, separar, ordenar e superar isso logicamente, sem perder a dimensão do sagrado, da esperança e, (de modo mais urgente ainda) do encantamento diante da vida? Para isso pre
Espero aqui compartilhar e interagir com amigos e/ou interessados, para algumas reflexões a respeito de assuntos diversos.