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Mostrando postagens de 2016

Ano Novo: Paz ou Guerra

Nesta época do ano – quase que por uma questão de hábito – desejamos paz e harmonia aos que fazem parte do nosso círculo de amizades. Mas sabemos que no fundo – como bem assinalou o pensador Heráclito – a vida é uma constante guerra, confronto, luta. Então o que poderia ser a paz, já que estamos jogados ao acontecer do mundo que exige sempre o combate? Talvez os pequenos encontros que nos revigoram para a eterna luta: a troca de olhares, o acolhimento, a ternura, o carinho e o afeto que – cada vez mais escassos e provisórios - a amizade e a consideração entre as pessoas possibilitam mesmo diante da necessidade imposta por sobrevivência e autorrealização no nosso dia-a-dia. Então que possamos vencer nossos distanciamentos e ter mais momentos de encontros, olhares, abraços e afetos neste ano novo, para que a nossa “Paz” não seja apenas a lembrança digitalizada de uma mensagem ou de uma animação de GIF...  

PEC 241: Temer reedita o AI5

Assistimos perplexos e, de certa forma, desmobilizados a edição e aprovação na Câmaras dos Deputados da imoral e humilhante PEC 241. De modo mais sofisticado e dissimulado, mas nem por isso menos cruel, podemos afirmar tranquilamente que essa PEC é filha bastarda do AI5. Ela representa inexoravelmente o retorno à indiferença e à barbárie social, relocando o Brasil nos trilhos do colonialismo, de uma ideologia servil e escravagista. Sob a falácia da “austeridade monetária”, mas sem sequer citar o monstruoso gasto com a dívida pública que beneficia os banqueiros, o golpista e entreguista Temer retira dos mais necessitados uma ainda frágil base e garantia institucional que foi construída para que – minimamente, diga-se de passagem – pudéssemos ter alguma consideração, respeito e visão de futuro para diminuirmos os ainda medievais percentuais de desigualdade que temos; realidade que a mentalidade “aristocrática”, de uma suposta “elite”, tem pavor de ver alterada; o paradigma aqui nem

A Globo no comando do Golpe

Emito minha opinião a partir das minhas percepções, fato que todos têm o direito de fazê-lo, mas que somente é possível hoje porque lutamos, desejamos e arriscamos nossas vidas por isso: LIBERDADE e DEMOCRACIA. Vemos agora, novamente, o mesmo discurso de "patriotismo" exacerbado, que já construiu Hitler, Mussolini e, no nosso caso, a Ditadura Militar que nos vendeu aos interesses dos Estados Unidos, atitude nada patriótica na prática; mantenho a minha opinião sobre a origem fascista e retrógrada dessa onda, que clama pela volta da ditadura, pelo fim das cotas e do bolsa família, pelo ódio às ideias de Paulo Freire, etc, etc., e, sobretudo, quando vejo tipos como Bolsonaro, Feliciano, Malafaia, etc., como líderes. Sabemos que em todos os movimentos há, de alguma forma, comandantes e comandados. Sabemos também que por trás das ideias se movem interesses não revelados que muitos não percebem; e, nessa nova onda, que se apoia no antipetismo como fundamento aparente, temos mais