O anti-Governador Renato
Casagrande diz em suas entrevistas que a situação do Estado é
“delicada”, quando todos sabemos que estamos vivendo uma tragédia
de proporções descomunais, nunca vista antes. O problema é que ele
não quer decretar o “ESTADO DE CALAMIDADE” temendo eventuais
“repercussões negativas” nas eleições do
próximo ano.
Além disso, como já não
fosse pouca a sua negligência, irresponsabilidade e insensibilidade
com a vida dos capixabas, ele vem “RECUSANDO” - ainda para evitar
as consequências ao seu projeto de poder - a ajuda do Governo
Federal, que disponibilizou a cerca de uma semana, além da Força
Nacional de Segurança, todo aparato humano e logístico para atuar
em situações de tragédias como a que estamos vivendo no momento.
É isso que está
acontecendo, somos um Estado literalmente à deriva, nas mãos
políticos irresponsáveis, negligentes e que só estão preocupados
com a manutenção do poder. Aliados a grande (pequena) mídia, eles
vendem a ilusão que somos um Estado moderno, num “surto de
desenvolvimento” econômico, querendo fatiar todo litoral Capixaba
com mais de Portos e construir BRTs, com recursos públicos fabulosos
para projetos que só cabem na cabeça e nos interesses deles.
Enquanto isso, mostrando
totalmente o contrário do que é propagado, temos agora mais da
metade dos munícios do Estado numa situação de calamidade, flagelo
e destruição, consequência da falta de estrutura básica para
enfrentar um período de chuva que, mesmo com toda a intensidade de
agora, já é esperado e não poderia causar tantos danos e
transtornos, caso realmente houvesse uma preocupação efetiva com
esse problema, isto é, se isto fosse considerado um programa
permanente do Estado.
Agora, logicamente, temos
que ser solidários e ajudar os que necessitam; mas a pergunta que
não quer calar é a seguinte: quando os políticos capixabas serão
solidários com o seu povo?
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