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Mostrando postagens de dezembro, 2013

O Pequeno Casagrande

O Governador Casagrande é realmente uma pessoa pequena. Mediocridade e incompetência são adjetivos ainda fracos para caracterizar a estirpe desse facínora. Em sua insensibilidade coma vida alheia epidêmica, o intitulado Governador do ES, promoveu HOJE, com a nossa "valorosa" classe política (estavam lá, entre outros, Hartung e Magno Malta) uma reunião para "AVALIAR" os efeitos das chuvas que acontecem no nosso estado. É uma lástima, que custa esperanças e vidas,  que isso só esteja acontecendo com duas semanas de atraso, 60 mil desabrigados e 27 mortes depois do acontecido. Mesmo com os Institutos de Meteorologia tendo previsto e avisado que isto ocorreria. Temos vários bairros com pessoas ilhadas, sem água, alimento, esperança e dignidade há mais de 7 dias, pelo menos. O movimento de arrecadação e distribuição de donativos da Praça do Papa foi sumariamente fechado e existem mais de 3.000 (três mil) cestas básicas que foram levadas para o Parque de Exposição d

O Fundamental do Natal

É Natal. Tudo normal. Olhamos a nossa falta e vemos o flagelo. Novidade obscura de tantos outras alienações que acontecem todo dia a nossa volta. Mas todo final de ano é normal. Temos o Natal. Veremos os corpos expostos na televisão. Beberemos a dor oculta da desigualdade. Seremos eternos cúmplices dos hipócritas. Durante o resto do ano trabalharemos, rezaremos, pediremos a Deus misericórdia, concórdia e uma Paz utópica que só existe no jingle forjado de final de ano. Mas é Natal. Tudo tem que ser Normal. As pessoas estão à deriva em suas casas, em seus sonhos, em suas crenças, em sua fome, em sua sede de harmonia e prosperidade. Afinal vivemos e militamos no Estado do Espírito Santo; somos Santos por natureza e leveza de Estado de Espírito. Todos nos olham, todos sempre nos olharam, todos sempre nos veneraram. Deus (Ah! O bom Deus!) sempre nos protegeu. E, afinal de contas, é Natal. Tudo deveria ser normal. Aqui não e

Espírito Santo: Um Estado à deriva

O anti-Governador Renato Casagrande diz em suas entrevistas que a situação do Estado é “delicada”, quando todos sabemos que estamos vivendo uma tragédia de proporções descomunais, nunca vista antes. O problema é que ele não quer decretar o “ESTADO DE CALAMIDADE” temendo eventuais “repercussões negativas ” nas eleições do próximo ano. Além disso, como já não fosse pouca a sua negligência, irresponsabilidade e insensibilidade com a vida dos capixabas, ele vem “RECUSANDO” - ainda para evitar as consequências ao seu projeto de poder - a ajuda do Governo Federal, que disponibilizou a cerca de uma semana, além da Força Nacional de Segurança, todo aparato humano e logístico para atuar em situações de tragédias como a que estamos vivendo no momento. É isso que está acontecendo, somos um Estado literalmente à deriva, nas mãos políticos irresponsáveis, negligentes e que só estão preocupados com a manutenção do poder. Aliados a grande (pequena) mídia, eles vendem a ilusão que somos u

Um estudante de gazeta

Mesmo questionando nosso modelo “educacional” , que em muitos pontos deixa muito a desejar, temos que assumi-lo como fenômeno cultural da nossa sociedade. Nesse contexto, a categoria “estudante” comporta muitas representações. Mas distinguirei aqui somente dois arquétipos, a titulo de ilustração didática. Há estudantes atentos, envolvidos, antenados, que refletem, que enxergam para além da aula e que, muitas vezes questionam e embaralham seus supostos “mestres”. Vemos também - repito: “nesse exercício ilustrativo” - que também há o seu antípoda: o estudante que não presta atenção, questiona sem embasamento e visão do contexto, faz perguntas abrangentes, equívocadas e descontextualizadas e, quando questionado de suas “certezas”, tem um estilo raivoso, autoritário e afetado emocionalmente, visando dar maior poder de intimidação a seus argumentos; e, além disso, em sua maioria, são adeptos da gazeta, ou seja, matam as aulas. Esse último arquétipo parece ser o de pertencimento do e

Um Réquiem para Mandela

 Nos emoldaremos em teu corpo e abraçaremos tua alma forte, irmanados em tua existência de luta, persistência, coragem e generosidade. Serás nosso guia incessante, como exemplo de conduta, de superação dos sofrimentos, de obstinação pela liberdade, de grandeza de viver, de dignidade de morrer. Tentaremos sempre seguir os teus inabaláveis passos, tua incondicional doação pelo outro, tua inalienável fé na igualdade entre os homens. Vá em Paz, Mestre Mandela! Seguiremos em luta, - na tua luta - nessa utopia movente por um mundo melhor. Isso é o que poderemos fazer de mais digno em tua homenagem. Vá em Paz, Mestre! Continuaremos aqui, com tua sagrada guerra!