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Mostrando postagens de 2012

SINCADES: Um câncer na Cultura Capixaba

O câncer, como todos sabem, é uma anomalia traiçoeira, agressiva, devastadora, humilhante e cruel.   Nasce como uma célula do próprio corpo para, em dado momento, começar a se desenvolver gradativa e descontroladamente, para levar à morte a estrutura hospedeira. É dessa mesma forma que o Instituto do Sindicato dos Distribuidores para o Comércio Varejista SINCADES está agindo na estrutura cultural capixaba, com a subserviência e complacência de todos. O Espírito Santo é o único estado da Federação Brasileira que possui esse modelo de “gestão cultural” onde os recursos públicos são repassados de maneira direta para um organismo da iniciativa privada. De posse de vultosas quantias – vindas de isenção do ICMS -   o SINCADES determina vida e morte da produção cultural capixaba. O plano diabólico de posse de recursos públicos e domínio da estrutura cultural capixaba foi planejado e executado na gestão Hartung. Para ele não bastava o domínio da mídia, do legislativo e do judiciário, pre

Nietzsche e a morte de Deus

Existe uma crença popularmente disseminada que Nietzsche teria proclamado “a morte de Deus”. Talvez por ser um pensador muito “lido e interpretado” na contemporaneidade os equívocos gerados também o acompanham na mesma proporção da “popularização” de seus escritos. Mas se não foi Nietzsche, como é largamente difundido, quem então teria cometido o “assassinato de Deus”? Ao que se referia Nietzsche quando escreveu “Deus está morto” através de um personagem enlouquecido? É sobre essa questão que refletiremos. É na sua obra “A Gaia Ciência” (1882) que aparece este anúncio, mas precisamente nos aforismos 108 e 125 do Livro II e 343 do Livro IV. Temos como referência maior e mais comumente difundida o aforismo 125 – intitulado de “O Insensato” - que transcrevo parcialmente abaixo: “Nunca ouviram falar desse louco que acendia uma lanterna em pleno dia e desatava a correr pela praça pública gritando sem cessar: “Procuro Deus! Procuro Deus!” – Como havia ali muitos daqueles que não acre