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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

A Masmorra Cultural de Paulo Hartung

O ex-governador Hartung é um homem fechado; é um homem duro; em suma, é um homem de masmorras. E apesar de toda massificação propagandista feita - a expensas do erário público – para elevar sua figura ao estatuto de um estadista, creio que ele será lembrado no futuro por seu estilo masmorrento, que terá seu símbolo máximo com a edificação do “CAIS DAS ARTES”, um projeto personalista, faraônico e dispendioso que será erguido em detrimento às reais e urgentes necessidades da população e do fragilizado setor cultural do Espírito Santo. Hartung mantém viva a velha concepção centralizadora e onipotente que caracteriza a política oligárquica que muitos pensavam ultrapassada e enterrada. Ele - que no passado se arvorou como líder estudantil de esquerda - mostrou no decorrer desses últimos oito anos sua verdadeira e ortodoxa genealogia, fincada nos mais fiéis princípios do coronelismo. O que estamos identificando aqui, é que o famigerado caso das cadeias metálicas comparadas com masmorras med