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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

O Senso Comum como instância de Poder

A Filosofia ao longo de sua história, institui-se como um saber superior visando indagar e elucidar a verdade absoluta, a essência primeira, ou ainda - ao se transvestir em epistemologia - dignificar possibilidades e limites para o conhecimento. Em sua busca essencialista, as teorias ou doutrinas filosóficas, elegeram como uma espécie de “lixo a ser removido” o que se determina como “senso comum” ou “opinião pública”. Afastada do ensino fundamental, a filosofia se vê agora obrigada a restabelecer um diálogo em que o discurso rebuscado e empolado, se determina como um obstáculo a ser transposto. O reconhecimento do universo do outro como digno e dignificante se apresenta agora como fundamental para se estabelecer uma relação e um encontro. Mas para isso faz-se necessário uma autorreflexão dos responsáveis pelo exercício filosófico para se situarem dentro do contexto próprio em que estão imersos, questionando a aura de “livre pensamento” em que está envolta a filosofia.    Tendo como