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Mostrando postagens de setembro, 2013

Ode à montanha

Sem pedir licença, tomo de empréstimo sua concreta beleza em essência para transformá-la na discreta essência de um poema. Não é preciso muito tempo para perceber. Não é preciso muito tempo para consagrar. (Difícil é escalar essas insólitas alturas) Há beleza em toda sua fêmea unimultiplicidade: menina, moça, filha, mãe, guerreira, mulher; em todos os tempos e sentidos, com todas as dimensões e formas métricas, tétricas, herméticas, védicas e assindéticas, que em você não se perdem, transcendem. Alterações imanentes, revoluções permanentes de quem busca, (com altivez, coragem e atitude) o novo, o incerto, o desafiador, o procriador. Habita em suas rochosas entranhas uma necessidade intrínseca de ruptura e ressignificação; um gozo supremo da alma que se materializa em seus vigorantes olhos, em seus contundentes gestos, em seus transfigurantes passos. em seus desconcertantes braços. Apesar de não nos tocarmos em pele, apesar de não no